Google vai recorrer de condenação por práticas ilegais com Chrome

O Departamento de Justiça defende a adoção de sanções que poderiam mudar radicalmente o cenário digital: a venda do Chrome por parte do Google e a proibição de assinar acordos de exclusividade com fabricantes de smartphones para instalar sua ferramenta de buscas como padrão.

Também exige que a companhia seja obrigada a compartilhar os dados que utiliza para gerar os resultados em seu buscador.

A proposta do departamento “reserva ao governo, e não ao tribunal, o direito de decidir quem pode acessar os dados dos usuários do Google”, destacou a empresa, neste sábado, em sua série de mensagens no X.

O governo americano argumenta que o Google agora enfrenta uma concorrência sem precedentes de modelos de inteligência artificial (IA) generativa como ChatGPT, capazes de acessar a internet e responder diretamente às perguntas dos usuários sem a necessidade de um mecanismo de busca.

“Ouvimos muito sobre os supostos benefícios para certos concorrentes bem financiados, mas muito pouco sobre o que essas medidas realmente trariam aos consumidores”, acrescentou o Google, referindo-se ao seu rival Bing, da Microsoft.

O grupo do Vale do Silício propõe medidas muito mais limitadas, que incluem permitir que os fabricantes de telefones pré-instalem sua loja de aplicativos Google Play, mas não o Chrome, nem o buscador.


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